Participação histórica
O carioca Philippe Gasnier não conseguiu passar o corte no US Open, que está sendo disputado em Torrey Pines, na Califórnia. Philippe amargou um 86 no primeiro dia do torneio. No segundo dia, jogou bem melhor – um ótimo 75 –, mas não o suficiente para disputar os dois últimos dias da competição.
A performance não foi das melhores, é verdade, mas o jogador merece todos os aplausos. Gasnier é o primeiro brasileiro em 41 anos a disputar a competição. Ele teve o patrocínio da Autodesk, do Club Med e da Osklen. Outros pesos pesados do golfe mundial, como Zach Johnson, K.J. Choi, Angel Cabrera (que defendia o seu título no US Open de 2007), Colin Montgomerie e Michael Campbell, também não foram para as duas rodadas finais.
O ganhador do US Open só será conhecido nesta segunda-feira, após playoff de 18 buracos entre Tiger Woods e Rocco Mediate. O jogo será transmitido pela ESPN a partir das 13h.
Paulo Pacheco, presidente da Associação Brasileira de Golf Sênior (ABGS), acompanhou Gasnier – ou Gagá, como carinhosamente o chama – durante o torneio e registra aqui o seu depoimento:
“Chegou a hora do Brasil no PGA. Gagá fez chover no segundo dia de torneio, passado o susto do primeiro dia, com uma multidão assistindo ao jogo e ele treinando e fazendo refeições com alguns dos monstros sagrados do golfe. Pois é, nosso garoto jogou 4 acima do par no segundo dia e saiu do campo com gosto de quero mais. Ele está pronto. Espermaos que o golfe do Brasil também esteja pronto para apoiá-lo e consagrá-lo. Ele saiu da Escolinha do Itanhangá, clube que também neste final de semana deu a partida para grandes mudanças, com a entrega de sua sede renovada. Um detalhe interessante: o marcador de green que Gasnier usou tinha o mapa do Brasil e a sigla da ABGS. É o golfe sênior do Brasil impulsionando a juventude. Depois do jogo, à noite, comemoramos com abraços, risos, gritos de campeão e o choro da vitória.”
CBG
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