Árbitros brasileiros participaram de Seminário TARS do R&A, no Chile

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Com a presença de 47 árbitros, delegados e diretores de golfe de 6 países da América Latina foi realizada a primeira edição sul-americana do Seminários TARS (Tournament Administrators and Referee Seminar), organizado pelo R&A, em Santiago, no Chile.

O Brasil esteve representado no seminário de administração de campeonatos e escola de arbitragem por Andréia Leão, vice-presidente da Federação Rio-Grandense, José Gottschild, membro da comissão técnica do Clube Curitibano, Carlos Gasparian, representante dos árbitros da CBGolfe, Karime Costalunga, capitã do Porto Alegre Country Club, e Ariel Rodriguez Laurnagaray, consultor de regras CBGolfe e diretor de regras e arbitragem da Federação Paranaense e Catarinense.

O encontro aconteceu no campo do Golf La Dehesa, de 16 a 18 de março, com o curso  do Nível 3, o mais alto nível na grade de treinamentos do R&A, e é sempre ministrado diretamente pelos executivos da entidade para garantir a consistência na comunicação dos conceitos e no treinamento dos árbitros em diferentes regiões do mundo.

Os palestrantes foram Doug Norval, presidente do comitê de regras do R&A, Ben Gray, vice-presidente, e os árbitros principais, Chris Wallace e Connor Finley.

Entre os temas abordados nos três dias de seminário estão os fundamentos de arbitragem, discussões sobre vídeos de casos reais, início de campeonatos e registro de resultados, procedimentos da comissão técnica, termos das competições e regras locais, marcação do campo, demonstração de obstruções temporárias, ponto de vista dos jogadores profissionais,  preparação do campo para campeonatos,  ritmo de jogo, suspensão de jogo e plano de evacuação, práticas de situações no campo e como tomar decisões corretas, entre outros pontos.

“Foi muito positivo, pois além da participação do Gasparian e eu que já tínhamos feito o TARS, nos acompanharam Josè, Karime e Andréia, que são pessoas novas em arbitragem. Os três foram parte dos dois grupos que treinei e aprovaram no nível 2. Foram dias de muitas questões práticas no campo e com certeza de muito aprendizado para todos”, comentou Ariel Rodriguez Laurnagaray.

“Conhecer as regras do golfe pode lhe salvar duas ou três tacadas por volta, razão pela qual é muito importante conhecê-las bem. Para nós, árbitros também. A cada quatro anos temos que revisar os conhecimentos para nos requalificarmos. Neste curso de formação de árbitros e administradores de torneios, pela primeira vez, a ênfase foi no treinamento em arbitragem, na postura e comportamento dos árbitros. Nos cursos anteriores a ênfase era no exame para graduação, que fazia a prática não ser o foco principal”, afirma Carlos Gasparian.

“Agora com o aplicativo de regras disponível e testes on-line, o foco pode ser mais no papel do árbitro ao atender a um jogador. Com os programas disponíveis para treinamento de Regras, espero que maior número de pessoas se interessem e comecem a progredir na arbitragem. Teremos curso no Brasil de regras este ano”, completa Gasparian.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe