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As tacadas iniciais para o primeiro RankingParalímpico do Brasil já começaram e os jogos do torneio de classificação estão sendo realizados pelos atletas de vários clubes do país, com prazo final para a entrega dos cartões no dia 18 de dezembro.

A disputa para o RankingParalínpico da Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) é realizado simultâneamente nos clubes dos atletas, seguindo as regras do torneio e dividido em quatro categoriais funcionais: Lesionados Medulares em Cadeira de Rodas, Lesionados Medulares que Caminham, Amputação de Membros Superiores
e Amputação de Membros Inferiores. No caso dos cadeirantes são os jogadores que possuem a cadeira específica para o golfe.

Entre as principais regras para o Torneio RankingParalímpico é que todos jogam com handicap 0 (zero), o jogador deverá estar acompanhado por 2 testemunhas, o cartão deverá ser entregue com as duas assinaturas das testemunhas e a assinatura do jogador.  Modalidade dos jogos é stroke play em 18 buracos.

O cartão deverá ser entregue oficialmente até a data limite, 18 de dezembro, e qualquer infração o jogador será desclassificado.

Regras para o bom andamento do jogo foi definido número máximo de tacadas por par do buraro. Par 5 máximo de de 10 tacadas, Par 4 máximo de 9 tacadas e Par 3 máximo de 8 tacadas 8.

“A proposta é simplificar o que é muito complexo e inédito no Brasil para nossa realidade esportiva, o grande objetivo é organizar, fomentar e desenvolver o Paragolfe Brasileiro. Queremos levar oportunidade a todos que queiram avançar no esporte, além do bem estar e qualidade de vida que a prática do golfe proporciona. Este ranking servirá como termômetro de política esportiva para CBGolfe”, declarou Juracy Barros, é a Diretora de Inclusão e Paragolfe.

Segundo os organizadores, depois deste primeiro os próximos serão aperfeiçoados, primeiramente com a inclusão das mulheres, e divulgados mensalmente. O handicap oficial da CBGolfe não é obrigatório, mas será incentivado que todos tenham em 2023.

A criação do RankingParalímpico está sendo coordenado por Juracy Barros, trabalho realizado junto com o professor Juscelino Teixeira, diretor técnico e idealizador do projeto Golf for All, e orientação de Tony Bennett, da European Disabled Golf Association (EDGA).

Partcipam de primeiro torneio de classificação os paragolfistas Ademir Rodrigues, do Terras de São José Golfe Clube, em Itu (SP), Diego Alves Ferreira, do Terras do Golfe, em Campo Grande (MS), Dieter Rudloff, do Clube de Golfe de Campinas, em Sumaré (SP), Evandro Shultz, do Clube Campestre de Pelotas, em Pelotas (RS), Jovenilio Ferreira Souto (Biro), do Clube de Golfe de Campinas, em Sumaré (SP), Lucas Oliveira, do São Paulo Golf Club, de São Paulo (SP) e Vander Luiz Padilha, do Dunas Clube, em Pelotas (RS).

A entrada do golfe nos jogos Paralímpicos de 2028 em Los Angeles, nos Estados Unidos, será decidido em janeiro do próximo ano, e será fundamental  para o desenvolvimento do esporte entre as pessoas com deficiência (PcD) no Brasil.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe