Promessa do golfe de 11 anos se destaca com títulos sobre adultos

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Apaixonado por golfe, o jovem Arthur Fernandes, de 11 anos, tem chamado atenção por ser figurinha carimbada nos pódios de competições da modalidade não só na sua categoria, mas também entre os adultos.

São pouco mais de dois anos de carreira e diversas conquistas, algumas entre experientes esportistas de até 70 anos: ganhou o Longest Drive (quando o jogador consegue lançar a bola de golfe o mais longe possível) no Terras Friends e foi campeão Gross (venceu pelo total de tacadas) no Nomads Golf Tour.

- É uma diversão, pois vejo alguns adultos com medo de perder para crianças, mas nunca duvidaram da minha capacidade até mesmo pelo golfe ser um esporte de gentileza. Principalmente no clube onde treino sou muito bem acolhido por todos – afirmou Arthur.

Seu título mais recente foi de vice-campeão Sul-Americano, em competição realizada na última semana, no Campo Olímpico do Rio de Janeiro. Além disso já subiu 21 vezes ao pódio do Brasil Kids Golf Tour.

Alexandre, pai de Arthur, contou que a paixão pelo esporte começou de maneira inusitada. Foi em uma viagem de família aos Estados Unidos que, com apenas três anos e sem nunca ter tido contato com o esporte, Arthur pediu para jogar mini golfe.

- Ficamos sem entender nada, mas levamos ele até um campo. Só anos mais tarde que percebemos que era um talento nato, que existe uma gana dentro dele pelo esporte.

O atleta mora em Valinhos e se desloca quatro vezes na semana para os treinos na cidade de Itu. A rotina corrida ainda precisa ter espaço para os estudos, que Arthur coloca como prioridade, uma vez que tem o grande sonho de estudar fora do país.

A preparação agora também gira em torno do próximo compromisso internacional. Ele vai representar no Caribbean Championship. A competição está marcada para os próximos dias 26 e 27 de novembro em Punta Cana, na República Dominicana.

- Eu acho que vai ser um torneio muito legal, bom, acho que vou ir bem e estou com a expectativa grande. Vamos ir tentando ganhar para representar bem o Brasil. Se não der, vamos tentar o segundo ou terceiro lugar, não tem problema - concluiu.

* Júlia Ribeiro, estagiária, colaborou sob supervisão de Heitor Esmeriz

Fonte: Ge - Globo