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Depois das recentes discussões que começaram com Brooks Koepka, autoproclamado “Xerife do Jogo Lento”, criticando Bryson DeChambeau e sendo seguido por muitos outros jogadores do circuito, até os formais pedidos de desculpas e panos quentes nas redes sociais, o PGA Tour anunciou que considera formas de penalizar quem demorar demais para jogar, mesmo que seu grupo não esteja fora do tempo previsto para chegar a determinado local do campo. Hoje, o PGA só penaliza um jogador por jogo lento se seu grupo estiver atrasado e, ainda assim fica na advertência, raríssimas vezes – e nunca com os famosos – penalizando com uma tacada uma segunda infração.

Pois o Tour Europeu se adiantou e anunciou nesta segunda-feira, um plano com quatro pontos principais para combater o jogo lento, já valendo para a temporada de 2020. Agora, todo jogador que estourar o tempo permitido por duas vezes, ou posto no relógio, terá uma penalidade de uma tacada, além de multas mais severas. Agora que ficar fora do tempo 15 vezes na temporada será multado em US$ 31,5 mil, contra US$ 11 mil no passado. O tempo para cada jogada também vai diminuir.

O Tour Europeu vai ainda obrigar seu membros a fazer um teste interativo sobre as Regras do Golfe e vai colocar um árbitro exclusivo seguindo os estreantes para “educá-los” sobre a política contra jogo lento do circuito, no começo de suas carreiras. Além disso, vai estrear um sistema digital para informar ao grupo, em cada tee, informando se ele está atrasado, de quanto é o atraso, e onde está o grupo da frente.

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe