A importância do TPI no Brasil

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O profissional paranaense Luiz Felipe Miyamura, técnico nacional da Confederação Brasileira de Golfe, é um dos mais gabaritados professores de golfe do País. Nesta entrevista, ele fala sobre como a Certificação do Titleist Performance Institute (TPI) o auxiliou no desenvolvimento de sua carreira.

A Confederação Brasileira de Golfe (CBG) traz o TPI Nível 1 pela primeira vez ao Brasil este ano, nos dias 13 e 14 de julho. O curso será inteiramente em português. As inscrições já estão abertas, a preços promocionais. As vagas são limitadas.

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Quando e onde você fez o seu TPI nível 1? E que outros TPIs você já fez?

Miyamura – Fiz o nível 1 em janeiro de 2014 em Orlando, na Flórida. Já fiz também o TPI 2 Junior, o TPI 2 Golf Coach e o TPI Golf Coach 3.

Qual é a importância da realização de um TPI no Brasil?

Miyamura – Hoje todos os grandes jogadores trabalham com profissionais certificados pelo TPI, justamente pelo instituto fornecer ferramentas de avaliação com embasamentos científicos e muito eficazes. Portanto, se nós queremos ter grandes jogadores, precisamos ter grandes professores para oferecer informações de qualidade. Além disto, ter o TPI no Brasil vai proporcionar pela primeira vez a nós brasileiros materiais de ponta em português e com um preço muito melhor do que lá fora, pois vamos ter os mesmos profissionais apresentando o curso aqui, sem o custo de uma viagem ao exterior e com todo o material em português, a começar pela apostila até as provas de certificação.

Como o Curso do TPI impactou na sua carreira? Que valor agregou a você como professor? Valeu o investimento?

Miyamura – Fiquei impressionado ao realizar o TPI, pois eu acreditava ter uma boa experiência com o golfe (mais de 20 anos). Eles conseguiram comprovar por meio de pesquisas e informações que eu nem sempre tinha as melhores respostas. E isto agregou muito ao meu trabalho, pois pude compreender como desenvolver tais movimentos por meio da aptidão física. E isto fez valer muito o investimento.

Em linhas gerais, o que um profissional de golfe aprenderá no curso?

Miyamura – Neste primeiro curso, os profissionais vão aprender a avaliar um swing de golfe tal como seus possíveis erros, e compreender o que é a cadeia cinética do movimento e como funciona. Além disso, vão  entender a conexão entre o corpo e o swing de golfe.  Em suma, o curso oferecerá ferramentas aos profissionais para criar e desenvolver jogadores com mais performance aliada à saúde, aumentando assim o entusiasmo dos golfistas e propiciando maior longevidade aos mesmos no esporte.

Que vantagens o curso traz para os alunos do professor de golfe?

A principal vantagem é associar performance com saúde, pois desta maneira o jogador vai conseguir bater mais longe e com mais precisão sem ter a necessidade de sacrificar a sua saúde.

Como a realização do TPI no Brasil pode beneficiar o esporte como um todo?

Miyamura – Eu sempre faço a analogia do futebol no Brasil e na Alemanha, pois no Brasil somos uma potência no esporte por termos um volume muito grande de praticantes. Já na Alemanha, o futebol é outra potência, mas não por volume e sim pela qualidade de ensino. O golfe no Brasil e nos países da América do Sul sofrem um pouco pela situação econômica, que acaba fazendo o golfe perder para o futebol. Apesar do golfe hoje ser muito mais acessível, o futebol acaba tendo grandes vantagens pela relação cultural e, claro, econômica, afinal basta uma bola para 22 pessoas se divertirem ao mesmo tempo. Portanto, acredito que se tivermos profissionais capacitados, certamente vamos conseguir alavancar o esporte em nosso país tendo em vista que os brasileiros são muito habilidosos. Precisamos apenas de uma boa orientação para os nossos praticantes. Temos o exemplo do Chile que hoje é a maior referência do golfe da América do Sul. O chileno Joaquim Niemann é o número 1 do ranking mundial amador, e eles têm muitos outros grandes atletas. Isso se deve justamente aos seus treinadores, que estão devidamente capacitados e inclusive certificados pelo TPI.

Que outra mensagem você gostaria de deixar em relação ao TPI no Brasil?

Miyamura – Vale ressaltar que a CBG faz história, pois será a primeira vez que vamos ter um material didático em português. Basicamente, a única maneira de estudar golfe era por meio da língua inglesa e/ou espanhola, sendo assim, quem não falasse outra língua jamais estaria efetivamente apto a oferecer orientações que não fossem empíricas. Portanto, não podemos perder esta chance de aprender e fazer a diferença.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe