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Certamente sua meta era terminar os quatro primeiros dias entre as Top 60 e empatadas que irão jogar uma quinta rodada para definir quem fica com os cartões plenos e quem fica com os cartões condicionais para a temporada de 2017 do Tour Europeu Feminino (LET, na siga em inglês). Mas se considerarmos que o real objetivo era testar sua força e ganhar experiência nesse tipo de seletivas, a paulista Luiza Altmann ainda teve o que comemorar no Lalla Aicha Tour School Final Qualifying 2017, que está sendo jogado desde sábado e termina nesta quarta-feira, em Marrakech, no Marrocos.

Melhor brasileira do ranking mundial amador, Luiza conseguiu se classificar em 22º lugar entre as 25 da Pré-Classificação da Q-School do LET, uma semana antes, no Mohammedia Golf Club, também no Marrocos. E começou a seletiva final na linha de corte ao jogar 74 tacadas, duas acima do par, no Amelkis Golf Club, usado em rodízio com o Samanah Country Club, nas quatro primeiras rodadas. Luiza jogou ainda 76, no Amelkis, no terceiro, dia, mas não foi bem no Samanah onde fez voltas de 78 tacadas, na segunda rodada, e 80, nesta terça-feira, para terminar com 308 tacadas, 20 acima do par, e ficar a 16 tacadas da classificação para a volta final.

Cartões – Classificaram-se para jogar no LET, as 66 jogadoras (60 primeiras e empatadas) com até quatro acima do par (292). Elas volta a campo amanhã, quarta-feira, e após essa volta final, as 30 primeiras e empatadas na soma dos 90 buracos ganharão cartões integrais para o LET. As demais terão um cartão condicional que lhes permitirá disputar um número limitado de torneios. Hoje estão na primeira faixa de classificação (top 30) apenas jogadoras com 295 tacadas, três abaixo do par, ou melhor. A líder é a francesa Celine Boutier, com 271 (65-69-67-70) tacadas, 17 baixo do par.

Victoria Lovelady, revelada no São Fernando GC, de Cotia, será a única representante do Brasil no LET, em 2017, depois de ter assegurado o cartão para seu terceiro ano na Europa ao terminar o ranking de 2016 entre as Top 80. A paranaense Miriam Nagl parou de jogar competitivamente após os jogos do Rio 2016, onde defendeu o Brasil ao lado de Lovelady, e ficará fora do circuito em 2017, um ano sabático, onde o seu objetivo será cuidar da filha pequena, que está para fazer dois anos.

Fonte: Golfe.esp.br