PGA Tour China: Lucas é terceiro no último torneio do ano

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Lucas Lee não conseguiu a vitória que lhe daria um cartão antecipado para o Web.com Tour, mas ainda assim tem muito que comemorar após terminar em terceiro lugar no Tour Championship que encerrou a temporada de estreia do PGA Tour China, neste domingo, no D&Y Course do CTS Tycoon Golf Club, em Shenzhen, uma das maiores e importantes cidades da China, na província de Guangdong. Esse foi o quarto Top 4 e sexto Top 10 do brasileiro em dez torneios, dos quais terminou nove entre os 22 primeiros colocados e não passou um corte.

O brasileiro terminou o ano em oitavo lugar no ranking do circuito de acesso ao Web.com Tour, com ¥450,2 mil ganhos (o equivalente a US$ 73,3 mil ou R$ 188,1 mil), distante US$ 16 mil do quinto colocado do circuito, o último a ganhar um cartão condicional para o Web.com Tour de 2015. Lucas, no entanto, já tem um cartão condicional garantido para o Web.com Tour, por ter entrado direito na seletiva final do circuito, mas precisará terminar entre os 60 primeiros, ou melhor, entre os 150 finalistas da Q-School, para ter prioridade de inscrição equivalente à dos advindos dos PGAs Tour China, Latinoamérica e Canadá.

Ranking mundial - Outro resultado importante para Lucas foi ter ganho mais 1,88 ponto para o ranking mundial de golfe por ter ficado empatado em terceiro com mais dois jogadores. Com isso, sua média passa a ser de 0,2295 ponto, o que deve elevá-lo da 708ª para a 633ª posição do ranking mundial de golfe a ser divulgada nesta segunda-feira. Sé Adilson da Silva, 319º, está à sua frente entre os brasileiros.

Mas o que importa mesmo são os pontos conquistados a partir da terceira semana de julho, quando começou a corrida de dois anos para definir quem terá o direito de representar o Brasil na volta do golfe aos Jogos Olímpicos, no Rio, em 2016. Dos cinco brasileiros nesse disputa, Adilson lidera com 8,3 pontos acumulados, contra 6 de Rafa Becker; 4,28 de Lucas; 3,3 de Alexandre Rocha; e 1,68 de Fernando Mechereffe.

Rio 2016 - Hoje, Adilson teria vaga direta no Rio 2016, como 59º dos 60 pré-classificados. Mas se não houver nenhum brasileiro entre os 60 primeiros do ranking, o Brasil, como país sede, terá direito a uma vaga nos Jogos Olímpicos que ficará para o brasileiro mais bem colocado na época.

No golfe feminino, apenas a alemã Mirian Nagl, nascida no Paraná, que optou pela cidadania brasileira na corrida olímpica, tem pontos no ranking mundial e esteve até recentemente em situação parecida com a de Adilson, entre 59º e 60º lugar no ranking olímpico. Mas, como está grávida e abandonou temporariamente os torneios, perdeu terreno e não aparece mais entre os 60 pré-classificadas. Ele é atualmente a 562ª do ranking mundial.

Fonte: Golfe.esp.br