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O golfe nacional contará com uma novidade de peso em 2014. O projeto ''O Futuro do Golfe'', organizado pela Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro e lançado nesta segunda-feira, dia 14, no Gávea Golf Club, colocará em prática um programa de desenvolvimento para 12 talentosos jovens selecionados a dedo por profissionais renomados da modalidade.

A iniciativa terá uma estrutura e equipe profissional de primeira qualidade e seguirá os padrões internacionais de ensino esportivo, abraçando dois pilares: performance esportiva e formação educacional. Os Regional Coaches da Confederação Brasileira de Golfe estão envolvidos na ação, que acaba integrando o Programa de Alto Rendimento da modalidade, que conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte.

"O Futuro do Golfe" tem o patrocínio da Raízen, Estácio, Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e apoio da Confederação Brasileira de Golfe, além das parceiras, FSR Produções, com a produção executiva e a Tuut, com a comunicação visual.

Inicialmente, doze participantes serão treinados e monitorados por uma equipe de sete profissionais altamente capacitados: um fisiologista e supervisor, um técnico esportivo, uma preparadora física, um psicólogo, um fisioterapeuta, uma nutricionista e um médico darão todo o suporte para a evolução esportiva dos garotos.

Para Paulo Pacheco, presidente da Confederação Brasileira de Golfe, o projeto é o começo de uma ação conjunta, de clubes e federações, para um legado pós-olímpico: "O Futuro do Golfe é sobre cidadania, um projeto único. Ao todo serão seis sedes, e isso é só uma parcela do que nós podemos fazer. Queremos levar a esses jovens as transformações que o esporte é capaz de fazer", comemora. "Temos como missão criar um estado de interesse para estarmos mais presentes na mídia e atrair mais investidores", finaliza Paulo.

Os centros de treinamento serão todos os clubes filiados à Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, alguns jovens ganharão bolsas de ensino na Estácio para futuramente poderem optar entre a vida de atleta profissional ou ingressar no trabalho em sua área de formação acadêmica.

O processo de escolha dos 12 primeiros atletas contemplados para participar do projeto foi bastante criterioso: ''Diversos fatores foram levados em conta para nossa decisão. Fizemos testes físicos, psicológicos, biomecânicos, genéticos, técnicos, nutricionais, posturais e bioquímicos com os meninos e meninas. Analisamos detalhadamente os resultados de cada item. O somatório de todos esses índices nos deu a resposta dos jovens mais promissores da modalidade'', explica Estélio Dantas, supervisor d' O Futuro do Golfe.

Abílio Pereira Jr., diretor do projeto, traça metas audaciosas: ''A ideia é desenvolver grandes talentos brasileiros e transformá-los em atletas de ponta da modalidade. Com a estrutura que montamos e experiência de nossos profissionais, estamos bastante confiantes no resultado'', afirma. Para ele, um dos diferenciais da iniciativa é que ela não tem caráter apenas esportivo. ''No nosso planejamento, os jogadores não ficarão restritos ao golfe. Seguimos um modelo consagrado, onde os esportistas de alta performance têm bolsas em universidade e condições perfeitas de treinamento e preparação. Também daremos suporte para eles progredirem em outras carreiras'', analisa.

Para Luiz Henrique Lopes Leão Teixeira, presidente da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro, não teria ocasião melhor para a iniciativa: ''Depois de mais de 100 anos de espera, o golfe voltará em 2016, justamente no Brasil, a ser modalidade olímpica. Acho que isso será uma grande inspiração para esses jovens jogadores'', comenta. Luiz considera o projeto e o cenário atual do golfe duas excelentes oportunidades: ''Espero que esse momento especial que estamos vivendo no esporte sirva para alavancar de vez a modalidade no país'', completa.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe