Aberto do Brasil: hora dar retorno aos patrocinadores pessoais

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Como maior vitrine do golfe profissional do país, o Aberto do Brasil é a grande oportunidade que os profissionais brasileiros tem de dar retorno a seus patrocinadores pessoais, que ainda são poucos, mas cujo número está crescendo graças à exposição que muito deles vem tendo no cenário internacional. Este ano, pelo menos uma dúzia de jogadores entram em campo esta semana, no Gávea, ostentando patrocinadores que os ajudaram a chegar à disputa do 60º Aberto do Brasil, apresentado pelo Credit Suisse - Hedging Griffo, que tem ainda patrocínio da Embrase e YKP, entre outros.

Uma das principais novidades é a equipe do Azeite 1492, do Grupo Libra, que já tinha o carioca Philippe Gasnier, ex-campeão do Aberto do Brasil e brasileiro mais bem colocado na edição de 2012, e agora dá uma oportunidade ao gaúcho Tiago Silva, profissional responsável pela escolinha de golfe de Japeri, que estrou o logo da marca em sua camisa no Torneio Casa da Paz, com um importante terceiro lugar. Se tudo correr bem, Tiago vai manter o apoio do Azeite 1492 para o restante da temporada do PGA Tour Latinoamérica, que, além do Aberto do Brasil, terá ainda cinco torneios. Tanto Gasnier como Tiago estão entre os seis brasileiros que tem o cartão do PGA Tour LA, mas o gaúcho quase não pode jogar este ano, por falta de patrocinador.

YKP - Quem está com patrocínio antigo, mas recém renovado, é Ronaldo Francisco (na foto ao lado, no alto, com Rogério Bernardo, no centro, e Marcos Silva), o número 1 do Brasil e um dos dois brasileiros que venceu na temporada de 2013 do Circuito Brasileiro de Golfe Profissional, que há seis anos compete com o decisivo apoio da YKP, do empresário Yim King Po, que também é um dos patrocinadores do Aberto do Brasil. Ronaldo, que é head-pro do Quinta do Golfe, de São José do Rio Preto, também é membro do PGA Tour LA onde joga sua segunda temporada consecutiva.

il teve desde sua criação, em 1945, até o final dos anos 80, época em que atraiu oito campeões de Outros dois profissionais brasileiros entram em campo com patrocinadores conquistados recentemente: Rogério Bernardo, primeiro negro a ser número 1 do ranking brasileiro amador, que estreou este ano o patrocínio do Aeroporto de Viracopos. O apoio da empresa o ajudou a superar uma fase difícil e Rogério já sonha com sua volta ao PGA Tour LA, em 2014.

O outro é o também paulista Giordano Junqueira, do Ipê Golf Club, de Ribeirão Preto, que joga com patrocínio da Cosan desde que virou profissional, há dois anos. A Cosan é uma das maiores corporações empresariais do Brasil, com negócios nos setores de energia e infraestrutura, como a Comgás, Cosan Lubrificantes e Especialidades, Radar, Raízen e Rumo, entre outras.

Apoios - Há ainda jogadores com patrocinadores regionais, como é o caso do paranaense Marcos Silva, de Londrina, que tem apoio da Bueno Wines, a empresa de vinhos do locutor Galvão Bueno, da Rede Globo, que é aluno do profissional em Londrina, onde moram.

Outros estão simplesmente defendendo seus clubes, que os apoiam de maneira decisiva, como Guilherme Oda, da Damha Golf Club, de São Carlos, e Felipe Navarro, que passou a jogar no São Paulo Golf Club.

Muitos profissionais ainda sofrem com a falta de patrocinadores ou de apoios mais importantes, como é o caso dos paranaenses Odair Lima e Daniel Stapff, e do paulista Rodrigo Lee, que apenar de serem membros do PGA Tour LA, jogam no circuito internacional com ajuda de seus alunos, familiares e da Confederação Brasileira de Golfe, que está cobrindo as despesas com passagens aéreas nesses eventos internacionais.

Patrocinadores - O 60° Aberto do Brasil de Golfe tem o patrocínio máster da Credit Suisse Hedging-Griffo e patrocínio da Embrase, YKP, Sete Brasil, Sportv, Zurich Seguros e Klabin. O relógio oficial é Rolex e o café oficial é Nespresso. A operadora oficial é a TAM Viagens.

O campeonato conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e apoio do R&A, Gávea GCC e Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. O evento é organizado pela Confederação Brasileira de Golfe, com promoção da IMX e é sancionado pelo PGA TOUR Latinoamérica.

Fonte: Golf.esp.br