Aberto do Brasil: torneio tenta recuperar parte da antiga glória

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por: Ricardo Fonseca

Quem acompanha golfe há pouco tempo não tem ideia da importância que o Aberto do Brasil teve desde sua criação, em 1945, até o final dos anos 80, época em que atraiu oito campeões de majors para jogar no Rio de Janeiro e em São Paulo, que se revezavam como sede do torneio. Depois disso, com o crescimento vertiginoso dos circuitos profissionais ao redor do mundo, o Aberto do Brasil sofreu com a ausência dos jogadores da elite mundial e só recobrou parte de seu brilho nos últimos dois anos, quando passou a integrar o recém-criado PGA Tour Latinoamérica, circuito satélite do Web.com Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour.

Oito campeões de 30 títulos de majors conquistaram juntos 14 títulos do Aberto do Brasil e são, pela ordem, Sam Snead, Roberto de Vicenzo, Billy Casper, Gary Player, Raymond Floyd, Jerry Pate, Hale Irwin e Ángel Cabrera. Player, campeão do Aberto do Brasil em 1972 e 1974, quando já era um dos três únicos (hoje cinco) jogadores a completar o Grand Slam na carreira, fez a primeira volta abaixo de 60 do golfe mundial ao jogar 59, dez abaixo do par do Gávea GCC, em sua rodada de sábado, em 1974.

Mestre Mário - O maior campeão do Aberto do Brasil é o mestre Mario Gonzalez, que conquistou oito títulos, incluindo sete entre 1946 e 1955. Nesse período de nove anos ele só perdeu os títulos de 1952 para Snead e o de 1954 para Vicenzo. Além, de Mário, apenas mais sete brasileiros venceram o Aberto do Brasil: Eduardo Caballero, duas vezes, e Priscillo Diniz, Ricardo Mechereffe, Eduardo Pesenti, Ruberlei Felizardo, Philippe Gasnier e Rafael Barcellos.

Muitos dos melhores profissionais brasileiros nunca venceram o Aberto do Brasil, como é o caso de Jaime Gonzalez, que apesar de ter feito a melhor carreira internacional que o Brasil já conheceu, foi apenas cinco vezes o melhor amador do torneio, a última delas como vice-campeão geral, em 1971, quando perdeu para Bruce Fleisher, campeão do U.S. Amateur de três anos antes. O mesmo acontece com Alex Rocha que terá a chance de vencer o Aberto do Brasil pela primeira vez.

Patrocinadores - O 60° Aberto do Brasil de Golfe tem o patrocínio máster da Credit Suisse Hedging-Griffo e patrocínio da Embrase, YKP, Sete Brasil, Sportv, Zurich Seguros e Klabin. O relógio oficial é Rolex e o café oficial é Nespresso. A operadora oficial é a TAM Viagens. O campeonato conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e apoio do R&A, Gávea GCC e Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. O evento é organizado pela Confederação Brasileira de Golfe, com promoção da IMX e é sancionado pelo PGA TOUR Latinoamérica.

Fonte: Golf.esp.br