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O golfe brasileiro está de luto com o falecimento do profissional Priscillo Diniz aos 64 anos, em São Paulo.

Priscillo estava hospitalizado desde dezembro último para tratamento de uma infecção recorrente. A sua morte aconteceu apenas 48 após ser enterrado o profissional conhecido como Baiano que preparou profissionais como Alex Leite e Tiago Cardoso e que faleceu de um derrame aos 52 anos.

Diniz, advogado de formação foi um dos primeiros presidentes da Associação Brasileira de Profissionais de Golfe e um dos melhores profissionais brasileiros em trajetória internacional, com dois torneios do Sênior European Tour, entre os 12 títulos profissionais conquistados.

Como profissional, Priscillo foi campeão do o Aberto do Uruguai (1977), Brazil PGA Championship e Medellin Open (1978), Brazil PGA Championship (1979); Peru Open (1985 e 1986), Brazilian Masters (1991 e 1992) e Johnnie Walker Classic (1992). No Sênior Tour Europeu, venceu o Daily Telegraph European Seniors Match Play, em 2000, e o Royal Westmoreland Barbados Open (2001).

Os restos descansarão no cemitério de Congonhas, próximo ao São Paulo Golf Clube, onde era sócio há longos anos.

Priscillo Gonzalez Diniz deixa a esposa Regina. Foi formado em Direito pela USP e integrante da família Gonzalez, de grande tradição no golfe brasileiro.

Aguerrido como jogador e fora dele, Priscillo deixa uma importante trajetória esportiva, um legado de ensinamentos e muitas saudades entre os que tiveram o privilégio de conviver com esse destacado golfista.

Nesta hora de luto para o golfe brasileiro vale lembrar o que escreveu o poeta inglês John Donne "Nenhum homem é uma ilha, inteiramente isolado, todo homem é um pedaço de um continente, uma parte de um todo... a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntai: Por quem os sinos dobram; eles dobram por vós”.

Fonte: Golf e Negócios