Como a crise financeira européia afeta o golfe de Portugal

icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin

Os campos de golfe de Portugal deverão voltar a ser tributados à taxa reduzida de IVA, de 6%, em vez dos 23% que foram obrigados a praticar, no meio das medidas aprovadas para conter a séria crise financeira.

O recuo na voracidade fiscal foi obtido após os dirigentes do golfe português apresentassem os números dos importantes ingressos obtidos pelo golfe em favor da balança de pagamento.

A mudança surgiu num momento em que o Governo aplica medidas de austeridade que também atingiram o IVA, como parte do entendimento com o Banco Central da Europa para equilibrar as contas portuguesas.

Inicialmente com as alterações do orçamento do governo português o golfe - à semelhança do que aconteceu com a prática de atividades desportivas em geral - passou a ser tributado à taxa máxima do IVA, ou seja, 23% contra os anteriores 6%. A alteração foi uma bomba no sector, que informou às autoridades que podia provocar uma queda no número de praticantes do exterior que procuram Portugal para praticar a modalidade.

Segundo os números apresentados, o golfe contribui com 500 milhões de euros anualmente para a economia portuguesa. Os turistas de golfe jogam cerca de 1,7 milhões de voltas nos campos de golfe.

Outro argumento de sensibilização foi que a estratégia de recuperação da economia portuguesa nacional contempla o aumento das vendas de produtos e serviços para outros países, e que o turismo é essencial para essa recuperação.

Fonte: Golf e Negócios