Golfe da Espanha frente a crise econômica

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Espanha conta em 2012 com 424 campos e mais de 330.000 jogadores de golfe, um turismo setorial importante. O golfe significa um movimento de uns R$ 4 bilhões, negócio seriamente ameaçado grave crise econômica da Europa.

Em paralelo aos números da Real Federación de Golfe de España existem 20 campos rústicos, 38 campos de prática e 130 clubes sem campo ou seja associações que promovem o esporte o que faz um total de 592 clubes de golfe registrados. Do total, 40 campos de golfe são públicos.

O grande sinal de interrogação sobre o futuro do negócio do golfe na Espanha começou a ser desenhado dois anos atrás, quando a crise financeira de 2008 debilitou a maior gestora de campos de golfe da Espanha, Aymerich Golf, que chegou a estar presente em seis países fora da Espanha, entre eles o Brasil.

A crise econômica e imobiliária forçou a saída do fundador Francisco Aymerich substituído por Antonio Garrido na presidência da empresa, que está revisando cada um dos projetos e congelou novos investimentos.

O novo conselheiro do presidente Alvaro de La Cruz disse que “nosso objetivo e reposicionar a empresa e que ela volte a ser rentável”. Até hoje a empresa é gestora de 12 campos e 30 associados. Em 2010 a empresa faturou o equivalente a R$ 20 milhões.

A queda do mercado imobiliário arrastou os campos de golfe que estavam a ele atrelados. O próprio Aymerich descreveu que a construção de campos de golfe era um atrativo especial para projetos imobiliários. “Esse modelo derrubou completamente. Houve uma mudança total de regras e de modelo”, disse.

O crescimento dos negócios do golfe na Espanha foi fantástico nos últimos 20 anos. Em 1990 havia 45.000 jogadores federados, 100.000 em 1996, 200.000 em 2002 e 300.000 em 2012.

O futuro dos negócios do golfe na Espanha e hoje é tão incerto como bater um driver frente a um grande lago, num dia de forte vento contra.

Fonte: Golf e Negócios