Lobista Júlio Fróes também foi executivo da PGA Brasil

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O lobista Júlio Fróes acusado de distribuir propina para funcionários do setor de licitações do Ministério da Agricultura segundo a revista Veja, condenado por narcotráfico de acordo com o seu advogado, também teve um passo fugaz como executivo da associação dos profissionais de golfe.

No ano passado, em qualidade de diretor executivo da Associação de Profissionais de Golfe do Brasil (PGA Brasil) , a convite do presidente Antônio Nascimento, Fróes apresentou um plano de ação para a instituição que nunca foi colocado em prática. Foi em Porto Alegre, em ocasião da disputa Taça do Presidente.

Nessa ocasião o presidente de um clube de primeira linha perguntou a Fróes sobre quem financiaria o circuito de torneios que acabara de apresentar. O então executivo respondeu que tinha um acordo de confidencialidade e não podia responder. Desapontados com a resposta Fróes foi quase achincalhado pelos participantes do encontro.

De acordo com o advogado Neuzemar Gomes de Moraes, Fróes foi preso em 1992 e cumpriu três anos de detenção por tráfico de drogas. O advogado afirma ter feito a defesa de Fróes no caso.

O lobista agrediu este mês um jornalista da revista Veja. O repórter Rodrigo Rangel perdeu um dente, segundo a informação para a polícia.

Não é o primeiro caso de um executivo convidado pelo presidente Nascimento em ser objeto de polêmicas nos últimos anos. Um ex diretor de marketing da PGA Brasil tinha sido apresentado como integrante da PGA dos Estados Unidos e como head pro do Orange Resort em Orlando. Tudo foi desmentido por escrito pelas duas instituições. Nos Estados Unidos apenas foi instrutor de boliche.

As repercussões do caso motivaram a sua saída da PGA Brasil.

Fonte: Golfe e Negócios