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Materiais mais resistentes e leves, desenhos audaciosos e cores chamativos dos equipamentos marcaram a maior feira internacional de produtos e serviços de golfe realizada recentemente em Orlando.

Tacos, varas, grips, bolas, luvas, sapatos, tees, roupas e óculos, acessórios especiais, fazem à pequena diferencia num esporte onde a soma dos detalhes leva ao bom desempenho.

A decisão sobre a escolha de tacos resulta complicada perante tantas opções porem haverá uma maior facilidade para os praticantes brasileiros para chegar aos equipamentos de ponta, legalmente.

Tour Edge, um dos maiores fabricantes mundiais de tacos de golfe de qualidade premium, assinou contrato pela primeira vez com um distribuidor exclusivo para o Brasil.
Os tacos serão vendidos no país a fins de março pela São Bento Golfe.

O presidente da Tour Edge, David Glod, define a sua empresa como novo líder em desenvolvimento de produtos a preços acessíveis. Para Glod, “as principais empresas empurram as suas vendas com campanhas publicitárias muito caras, nos com tecnologia”.

A aposta das marcas fortes no Brasil é também um voto de confiança no crescente profissionalismo nos negócios do golfe, nas diferentes áreas.

Até poucos anos atrás os principais vendedores de tacos eram os instrutores repassando equipamentos de outros alunos muitas vezes impróprios para a velocidade, estilo, força, idade e sexo, e também alguns simples contrabandistas.

As lojas especializadas adotaram preços com etiquetas em reais, técnicos em club fitting, tacos na medida. Sites especializados como www.golfenegocios.com.br respondem dúvidas dos jogadores sobre a parte técnica dos novos equipamentos.

A ultima edição da maior publicação mundial do esporte Golf Digest analisa tecnicamente dezenas de novos drivers, madeiras, híbridos, ferros, wedges, putters, com testes de robôs para provar os limites dos novos equipamentos.

Na feira de Orlando também foi apresentada à evolução tecnológica no tratamento de gramados. Em matéria de gramados, o campo de Itanhanga Golf Club do Rio de Janeiro foi incluído na lista dos 100 melhores campos de golfe fora dos Estados Unidos no ranking da Golf Digest para o biênio 2007/2008.

O agrônomo Paulo Azeredo, que trata do gramado premiado, explicou que nos últimos 10 anos foram implantadas novas tecnologias na manutenção, como fertilizantes de liberação lenta, defensivos específicos, aerificação, cobertura, corte vertical, além da aquisição de novas máquinas e equipamentos.

Azeredo, da Greenleaf, é responsável de outros gramados esportivos famosos como os dos estádios Maracanã e o João Havelange ou Engenhão. O especialista destacou também a importância do topsoil, boa irrigação, utilização de grama apropriada e drenagem.

Sobre drenagem uma historia ilustrativa e verídica. Anos atrás visitamos um pequeno campo de golfe construído apenas com a curiosidade e inspiração do proprietário como base técnica. “Como está à drenagem dos greens?”, foi à pergunta. A resposta chegou espontânea: “A drenagem é boa...somente ficam alagados quando chove”.

* Consultor, palestrante e escritor. Autor dos livros Liderança e Golfe, Tacadas de Vida e Comunicação na América Latina. piernes@yahoo.com