Incentivo ao esporte


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A Escolinha de Golfe de Japeri, Rio de Janeiro, o maior projeto social nacional do esporte, foi beneficiada com aprovação de um projeto para captação de recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte.
Japeri, um dos municípios mais carentes da baixada fluminense, ganhou seu campo de golfe comunitário pela ação da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro, presidida por Vicky Whyte que mobilizou importantes empresários. A R&A a entidade máxima do golfe mundial e sócios dos clubes do estado contribuíram com recursos financeiros e equipamentos.
Após a decisiva intervenção do advogado Laércio Pellegrino e de autoridades do município, uma fazenda abandonada foi legalizada como terreno para o campo de golfe onde hoje treinam 80 crianças e jovens de Japeri, sem custo.
Varias dessas crianças e jovens se destacam em torneios estaduais e outras receberam preparação em outras atividades econômicas ligadas ao golfe, como manutenção de equipamentos. O golfe no mundo sempre foi ligado a iniciativas sociais, com casos marcantes recentes na África do Sul, Argentina e hoje Japeri.
A Lei 11.438/06 de Incentivo ao Esporte permite que patrocínios e doações para a realização de projetos desportivos e para-desportivos sejam descontados do Imposto de Renda devido por pessoas físicas e jurídicas.

A legislação prevê a renúncia fiscal de parte do imposto de renda devido para que seja usado como investimento em projetos esportivos. Pela lei, pessoas físicas poderão doar ou usar como patrocínio até 6% do imposto devido, e as pessoas jurídicas - empresas, clubes sociais, entidades de classe, entre outros, até 1%.
“E um instrumento útil para aproximar recursos a projetos sociais assim como as parcerias-publicas privadas”, disse o advogado Orlando Silva, Presidente da Associação Brasileira de Parcerias Publico Privadas (ABPPP) para o site www.golfenegocios.com.br.
Para golfistas com recursos a IMG Academies, na Florida, é um dos principais centros mundiais de instrução e faz parte do roteiro de destacados golfistas amadores e profissionais brasileiros que buscam o aperfeiçoamento do jogo com a linha de instrução traçada pelo professor britânico David Leadbetter.
A ultima promessa do golfe nacional que viajou em janeiro para receber instrução na academia americana foi o juvenil Felipe Gonzalez, do Damha Golf Club de São Carlos, uma das firmes promessas do golfe nacional.
Na contramão da ação positiva, nos últimos meses os três mais importantes centros de treinamento de golfe em São Paulo, foram alvos de assaltantes. Em todos os casos, bandidos armados roubaram tacos de golfe das lojas e de golfistas.
O praticante de golfe deve fazer a suas compras em lojas idôneas para cortar essa perigosa corrente. Esse espírito de fair play também deve estar presente na hora de aparecer vendedores de equipamentos de procedência duvidosa, sejam eles instrutores, caddies ou outros golfistas.
De quem era o taco? A resposta a essa pergunta pode cortar uma cadeia violenta. Sem compradores não existiria trafego ilegal de drogas ou armas. Compradores conscientes podem acabar com comercio delitivo de equipamentos de golfe.
* Consultor, palestrante e escritor. Assina a colunista da Gazeta Mercantil e Golf Digest. Autor de Liderança e Golfe e Tacadas de Vida. piernes@yahoo.com