Boa parte do golfe brasileiro abandona a fantasia e encara a realidade
Boa parte do golfe brasileiro se adaptou ou tenta se acomodar na nova realidade socioeconômica do país com estratégias modernas de gestão em quanto um residual segue se aferrando a modelos administrativos anacrônicos e limitada transparência.
Uma pequena parte não precisa se adaptar a nada por contar com recursos que permitem flutuar sobre os efeitos da grave situação econômica e política. Que bom!
Palmas os clubes que adaptaram as tabelas de greens fees a tempos de crise, mantendo um bom volume de praticantes e se não falha a memória Lago Azul, Guarujá, Champs Privés, dentre deles.
Outros clubes que conseguem parcerias com resultados nas áreas da comunicação ou grandes grupos corporativos ou empresas como grandes grupos como Paradise ou São Paulo. Bravo!
O São Fernando, além de uma parceria com uma grande empresa também inovou ao atrair em dois meses 35 novos associados com uma nova fórmula associativa sem necessidade de um grande desembolso inicial. Viva!
O novo coach nacional de alto rendimento da CBG falou em aumentar a transparência nas convocações e em reforçar os seus contatos com as vizinhas Argentinas e Chile, que tanto tem para transmitir em golfe com poucos recursos e grandes resultados internacionais. Muito bom!
Nesse campo do alto rendimento parece que a onda da fantasia, os fogos de artifício, de mostrar desculpas para constantes resultados pífios ficou num recente passado inglório. Ótimo!
Em matéria de administração no pequeno mundo do golfe brasileiro a maioria sabe que não todos querem mudar, geralmente porque alguns se acostumaram a levam vantagens pessoais, outros a desfrutar de benesses sem esforços maiores e sempre são os menos transparentes.
* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor de Liderança e Golfe - O Poder do Jogo na Vida Corporativa. www.guillermopiernes.com.br - piernes@golfempresas.com.br