O golfe fica nos Jogos
O COI flexibilizou a sua posição como prova que em Tóquio 2020 haverá apresentações skateboard, surf, escalada, beisebol e softball.
Pouco tempo atrás se discutiu se o golfe ficaria de lado dos Jogos futuros após o desinteresse de grandes jogadores, o conflito de calendário com as principais organizações do golfe e o relaxamento do controle de uso de drogas ilícitas nos principais circuitos de golfe.
Porém venceu a linha no COI que aceita flexibilizar para manter o gigantismo com a movimentação de bilhões de dólares.
Com o golfe acontecerá o que sucede com outros esportes onde se busca a participação nem que seja num patamar técnico mais baixo que das principais competições mundiais das modalidades.
Aconteceu também assim com o futebol, basquete, boxe e vários outros esportes presentes nos Jogos.
Os pontos negativos específicos são desconsiderados em nome de Jogos cada vez mais poderosos em matéria de mídia e recursos financeiros bilionários em jogo.
O COI tudo flexibiliza quando no mundo se acirram os enfrentamentos religiosos, políticos, econômicos e se registra o maior número de refugiados por conflitos bélicos da História.
Ao fim das contas as Olimpíadas nasceram como trégua para as guerras. O golfe e outros esportes especiais agradecem.
* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor de Liderança e Golfe - O Poder do Jogo na Vida Corporativa. www.guillermopiernes.com.br - piernes@golfempresas.com.br