Ambiente e o campo olímpico
Finalmente uma defesa consistente e com muitos dados sobre a construção do campo olímpico. O dossiê da Prefeitura é esclarecedor.
Foram meses de bombardeio de informações sobre ações judiciais em diferentes áreas, de agitação e de mordazes comentários na imprensa geral contra a construção.
Do lado bombardeado apenas silêncio ou respostas "pour la galerie" dos dirigentes do COI, COB, IGF e CBG, proprietários da área ou a incorporadora Cyrela. Teve até declarações desnorteantes do próprio prefeito Eduardo Paes.
Agora com a liberação da informação está mais fácil separar o joio do trigo. Também recebemos boas informações de outras fontes que paulatinamente esperamos publicar em procura da transparência dos processos.
Até recebemos um honroso convite de um amigo amante do golfe do Rio para visitar o campo olímpico. Um dos que trabalhou no pequeno grupo para que a volta do golfe aos Jogos Olímpicos no Brasil não seja um fiasco. Obrigado!
Com esse material e o convite fica preenchida a omissão institucional pelo menos em relação a esta mídia especializada do golfe de alta credibilidade, praticamente ignorada no processo, e que poderia ter ajudado a diminuir os bombardeios divulgando informação fidedigna, por exemplo os positivos números ambientais.
Os campos de golfe com manejo consciente ajudam ao meio ambiente, preservando fauna e flora. No Rio, se não fosse o Gâvea, o que teria acontecido com a floresta circundante ao clube de São Conrado? Exemplos sobram. Assim será com o campo olímpico.
Falta aqui espaço para abordar outros pontos de um processo complexo com grandes interesses além do golfe. Seguiremos separando joio do trigo porque o golfe merece. É um esporte baseado na integridade, ainda que para alguns possa soar como conceito exótico.
* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor de Liderança e Golfe - O Poder do Jogo na Vida Corporativa. www.guillermopiernes.com.br - piernes@golfempresas.com.br