Esporte de elite e não de nouveau-riche


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Em tempo, a característica atribuída ao novo rico é a de alguém que subiu economicamente mas carece da educação apropriada para circular convenientemente no novo segmento social. Em síntese, um mal educado.

O golfe é um esporte de elite, não de novo rico. O golfe é milenar se consideramos que as suas origens se remontam a 1.100 anos atrás na China, quando os nobres jogavam com tacos e bolas numa espécie de putting green ou quando antes da chegada dos europeus à América se aprovavam na Escócia as regras do golfe moderno privilegiando a integridade, a educação e o respeito.

O elitismo do golfe deve ser exclusivamente ético e intelectual. Um esporte que não se surpreende quando um jogador denuncia sua própria falta, onde tirar vantagem indevida é rigorosamente punido. Qual é o impacto dessa conduta generalizada para um país? Na Suécia sabem por que o golfe é o esporte mais praticado pela juventude. Que coincidência: Suécia também é um dos países com menor índice de corrupção.

Nas minhas palestras para empresas busco transmitir esses valores do golfe, além da contribuição para o foco, concentração, perseverança para os executivos. Gostaria de receber mais convites de empresas para seguir expondo as benesses individuais e coletivas do golfe. É um pingo no oceano de futilidade, falta de educação e esperteza. Mais até o último buraco seguiremos junto a muitos outros jogando pelas regras, como nos ensinou esse esporte de elite.

* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor de Liderança e Golfe – O Poder do Jogo na Vida Corporativa. www.guillermopiernes.com.br - piernes@golfempresas.com.br