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Estreante no Tour Europeu Feminino (LET, na sigla em inglês) em 2018, dando início à sua carreira profissional, a paulista Luiza Altmann passou apenas dois cortes dos sete torneios que conseguiu jogar na temporada, perdeu o cartão, mas deu um importante passo para recuperá-lo ao terminar em sexto lugar em uma das três pré-seletivas do Qualifying School para o segundo circuito profissional feminino mais importante do mundo, disputada de 1º a 4 de novembro, no campo do PalmGolf Marrakesh Palmeraie, no Marrocos.

Luiza, que estreou em 12º lugar, subiu para sétimo no segundo dia e voltou a cair para 12º, antes de terminar em sexto, com 291 (73-73-75-70) tacadas, três acima do par. Apenas as duas primeiras de 68 jogadoras, terminaram abaixo do par do campo: a campeã Nobuhle Dlamini, da África do Sul, com 284 (70-69-74-71), quatro abaixo; e a venezuelana Alazne Urizar, vice com 286 (72-70-73-71). As 38 primeiras avançaram para a seletiva final e se juntarão às classificadas nas outras duas pré-seletivas, uma no Camboja, esta semana, e outa a ser jogada na primeira semana de dezembro, em Marrocos, e às jogadoras que têm direito de entrar direto na seletiva final, o Lalla Aicha Tour School, também no Marrocos, de 16 a 20 de dezembro.

Experiência – Luiza já jogou a seletiva final duas vezes. Em 2016, ainda juvenil, ficou longe da vaga, mas em 2017, terminou em 37º, ganhou o cartão e virou profissional. O problema é que apenas as classificadas nos primeiros 25 lugares ganham cartões com boa prioridade de inscrição enquanto as que ficaram da 26ª posição em diante, têm bem menos oportunidades para jogar e muitas vezes dependem de convite dos organizadores ou das reclassificações pelo dinheiro ganho, o que também não beneficiou a brasileira. Há mais um torneio este ano, o Andalucia Costa del Sol Open de Espana, dentro de duas semanas, mas Luiza não deverá entrar pois é hoje a 26ª reserva.

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe