Dirigentes do golfe brasileiro fazem encontro inédito e apontam caminhos para o esporte voltar a crescer

icone facebook icone twitter icone whatsapp icone telegram icone linkedin

Dirigentes unidos para virar o jogo no golfe brasileiro

Os principais dirigentes do golfe brasileiro reuniram-se na manhã de sábado, 18 de março, no São Paulo Golf Club, na capital paulista, para um torneio amistoso que celebrou o encontro informal que selou um acordo, com quatro princípios consensuais (descritos mais abaixo) de ações conjuntas para fazer o esporte voltar a crescer no país. A meta principal é aumentar o número de golfistas, mas isso passará também por outros temas importantes que ainda estão sendo discutidos, como a valorização dos torneios profissionais e uma solução para a questão dos caddies, entre outros.

A reunião que havia sido planejada ainda em 2016 aconteceu um dia depois de os presidentes das federações se reunirem, na sexta-feira, 17 de março, na Confederação Brasileira de Golfe (CBG), em Assembléia Geral Extraordinária, onde tomaram conhecimentos dos problemas por que passa o golfe brasileiro e das medidas que estão sendo tomadas para solucioná-los.

Dirigentes – Coube ao anfitrião Antônio Padula, presidente da Federação Paulista de Golfe (FPG), convocar a reunião que foi realizada no São Paulo, graças ao apoio de Antonio Abdalla, presidente do clube, e membros de sua diretoria, que gentilmente cederam as instalações do clube centenário para o encontro. Além de Padula, estavam presentes Euclides Gusi, presidente da CBG; Luiz Martins, Presidente da Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe – PGA do Brasil; Sakae Tamura, presidente da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe; e Norton Fernandez, vice-presidente da Federação Riograndense de Golfe, além de vices-presidentes da FPG e da CBG, entre outros dirigentes.

A FPG apresentou à CBG, em nome de todos, uma carta de intenções com quatro questões em torno das quais há consenso, mas várias outras estão sendo ponderadas, discutidas e alinhavadas para também serem implementadas de forma conjunta, nos próximos meses. Esses são os itens apresentados por Padula:

1) Adoção nacional da Cartilha de Controle de Handicap Índex hoje adotada com sucesso pela FPG, o que propiciou o aumento de jogadores em todos os torneios abertos válidos para o ranking da FPG e ajustou de forma significativa os handicaps dos jogadores filiados à entidade;

2) A cessão dos equipamentos para treinamento de alto rendimento que hoje estão na CBG para as federações, com o pedido formal para que um deles seja instalado no Embrase Golf Center, o centro de treinamento da FPG aberto ao público;

3) A adoção pela CBG do novo modelo de gestão do Golfe Nota 10, que tem começo, meio e fim e está sendo utilizado para escolas públicas e particulares com muito sucesso em várias cidades paulistas.

4) A criação do Ranking Nacional por Handicap Índex. A idéia é aproveitar as disputas dos torneios válidos para o ranking nacional e mundial e incluir mais esse ranking. Com isso, cria-se a possibilidade de jogadores de outras federações possam jogar mais torneios pelo Brasil, fomentando economia e turismo e atraindo a atenção da grande mídia. Junto com isso seriam criados benefícios para os primeiros colocados do ranking para estimular as inscrições nos torneios.

Momento histórico – “Acredito que esses quatro pontos são o começo de mais audaciosos passos para que o golfe do Brasil cresça de forma consistente e assim possamos trazer novos talentos, novos entusiastas, enfim, mais golfistas”, diz Padula. “Considero esse um momento histórico para o golfe brasileiro, porque juntos somos mais fortes!”

Padula parabenizou ainda os demais dirigentes por trazerem de volta o convívio harmônico das entidades. “Temos certeza que, com sabedoria, contribuiremos de maneira definitiva e decisiva para com o golfe brasileiro, pois todos nós, apaixonados pelo esporte, acreditamos que ainda podemos tornar realidade, em benefícios de todos, o legado dos Jogos do Rio 2016.”

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe