Dustin Johnson vence maratona de 36 buracos, no domingo, no Riviera, para ser o

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Na semana em que sua noiva Paulina Gretzky revelou ao mundo, pelo Instagram, que ele vai ser pai pela segunda vez, Dustin Johnson sobreviveu a uma maratona de 36 buracos no domingo, para vencer o Genesis Open, torneio tumultuado pelo mau tempo, por cinco tacadas de vantagem e assumir o posto de número 1 do mundo pela primeira vez na carreira. Ele começou o torneio como terceiro do ranking.

DJ, como é chamado o campeão, é o 20º golfista da história – e o sexto americano – a chegar a número 1 do mundo. Ele desbancou o australiano Jason Day, que precisava terminar em terceiro para não perder a posição que mantinha havia 47 semanas. Mas Day terminou apenas em 64º lugar e caiu para segundo do ranking. Rory McIlroy, que não jogou, caiu para terceiro. O japonês Hideki Matsuyama, que permanece como quinto do mundo, também poderia ter assumido a liderança do ranking se vencesse, mas sequer passou o corte.

Maratona – Com o campo do Riviera assolado pelo mau tempo, a rodada inicial demorou a começar por causa da neblina e a segundo foi interrompida horas antes por causa de um temporal que retardou até o começo do jogo no sábado, para que o campo ficasse novamente em condições. Dez horas perdidas no total. Com isso, Muito jogadores sequer começaram a terceira rodada no sábado, entre eles DJ, que teve que jogar 36 buracos no domingo.

Na sexta-feira, com o jogo interrompido, DJ foi dormir liderando por uma tacada. O americano praticamente garantiu o título na manhã de domingo, quando fez sete birdies, três deles nos buracos finais, para jogar 64, sete abaixo do par, e abrir cinco tacadas de vantagem na liderança. Ao voltar ao campo para os 18 buracos finais, fez três birdies até o buraco 6, para aumentar a diferença para nove tacadas.

Recorde – Naquele ponto DJ somava 20 abaixo e vinha igualando, com chances de quebrar, o mais antigo recorde para 72 buracos do PGA Tour, estabelecido por Lanny Wadkins, no Riviera, em 1985, com 264 20 abaixo do par. Mas DJ fez bogey no 9, encerrando uma sequencia de 49 buracos seguidos sem bogey, e fechou o dia devolvendo tacadas no 15 e no 16, para somar 267 (66-66-64-71), 17 abaixo, o suficiente para vencer por cinco de diferença, chegar a número 1 do mundo e ainda ganhar US$ 1,26 milhões.

De seu título no US Open, em junho passado, até agora, DJ já venceu quatro vezes em torneios que quase todos os melhores do mundo estavam em campo, além de terminar entre os três primeiros em oito de seus últimos 16 torneios. E desde 2008 – dez anos seguidos, ele vence ao menos um torneio por temporada, incluindo dois em 2009 e 2013 e três em 2016. Quando chegou ao 18, seu filho Tatum, de dois anos, e Paulina Gretzky, o aguardavam para o abraço da vitória.

Destaques – O belga Thomas Pieters (70-68-71-63) fez a melhor volta de domingo para ainda ser o vice-campeão, com 12 abaixo, empatado com o americano Scott Brown (68-68-69-67). O inglês Justin Rose e os americanos Wesley Bryan, Kevin Na e Charley Hoffman, empataram em quarto, com 11 abaixo.

O estreante Bryan, que jogou 63 na terceira rodada na manhã de domingo e chegou a estar a duas tacadas de Johnson e da liderança com os buraco finais ainda a jogar, marcou 72 à tarde. Ele teria saído no pelotão se houvesse reagrupamento. Mas agora é Top 100 do mundo.

Benefícios – Com o segundo lugar, Pieters, que ganhou o cartão do PGA Tour, assegurou uma vaga nos dois próximos torneios dos World Golf Championships. Cameron Tringale, que jogou os 36 buracos finais com Johnson – não houve reagrupamento antes da volta final – estava com 12 abaixo até um duplo bogey no 18 que o derrubou para oitavo lugar. Jordan Spieth terminou em 22º lugar, com 278 (69-68-72-69) sendo que a terceira rodada interrompeu sua sequencia de 27 voltas abaixo do par ao redor do mundo, sendo 19 no PGA Tour.

 

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe