Sul-Americano Amador: Chuang, em 17º, foi o melhor do Brasil, em Buenos Aires

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Tendo um 17º lugar do gaúcho Gustavo Chuang como melhor resultado no 12º Aberto Sul-Americano Amador de Golfe, disputado por 71 homens, de quinta a domingo – 19 a 22 de janeiro -, no Martindale Country Club, em Buenos Aires, na Argentina, o Brasil continua a acumular resultados irrelevantes nas últimas competições internacionais que disputou no continente. Uma série que começou no final de novembro com o último lugar e rebaixamento da equipe masculina na Los Andes, o Sul-americano por Equipes, onde as mulheres só superaram dois dos oito adversários, e que continuou no Latin America Amateur Championship (LAAC) onde Chuang, em 26º, havia sido o melhor entre seis brasileiros.

No feminino, nem mesmo nossa melhor jogadora, Luiza Altmann, paulista radicada nos EUA, conseguiu salvar a pátria. Luiza foi a melhor brasileira, mas terminou apenas na 33ª colocação entre 51 jogadoras, numa semana em que nenhuma das quatro golfistas da equipe conseguiram sequer igualar o par do campo.

Resultados, masculinos e femininos, inexpressivos e que não condizem com o esforço e qualidade dos melhores golfistas do Brasil que precisa encontrar formas de virar o jogo com mudanças radicais no que se convencionou chamar de “time de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Golfe”, entidade que vem recebendo verbas oficiais como nunca visto, mas cujos investimentos não se refletiram em resultados. Talvez seguindo o exemplo dos times de futebol quando estão em fase muito ruim consigamos virar o jogo no próximo compromisso internacional, o Sul-Americano Juvenil, de 27 de março a 1º de abril, no Belém Novo Golf Club, em Porto Alegre.

Resultados – No masculino, coube a Chuang fazer o melhor resultado entre todos os brasileiros ao jogar cinco abaixo no terceiro dia, o suficiente para sonhar com um Top 10 ou melhor. Mas Chuang voltou a jogar acima do par no domingo para somar 288 (74-74-67-73) tacadas, o par do campo. O também gaúcho Herik Machado, nosso jogador mais bem ranqueado no ranking mundial de golfe amador, veio a seguir, com 291 (74-72-74-71), três acima do par, em 27º lugar. O carioca Daniel Kenji Ishii somou 295 (75-73-75-72) tacadas, sete acima, em 33º, e o time foi completo pelo paulista Pedro Nagayama, com 301 (75-75-80-71), 13 acima, em 50º lugar.

Luiza, por sua vez, somou 304 (76-73-78-77) tacadas, 16 acima do par, para ficar em 33º na chave feminina. Completaram o time Laura Caetano, de Brasília, com 310 (83-76-75-76) tacadas, 22 acima, em 40º lugar; Lauren Grinberg, de São Paulo, com 327 (79-84-83-81), 39 acima, em 48º, e Luiza Caetano, gêmea de Laura, com 363 (91-86-97-69), 75 acima, em 50º e penúltimo lugar.

Pódios – No masculino, onde os 16 primeiros colocados jogaram abaixo do par, o título, de virada, ficou para o costarriquenho Paul Chaplet, com 274 (69-70-66-69) tacadas, 14 abaixo. O chileno Joaquim Niemann, líder da véspera foi o vice-campeão com 276 (71-66-70-69), 12 abaixo, enquanto o galês Jack Davidson, completava o pódio com 278 (74-67-69-68), dez abaixo.

No feminino, onde oito jogadoras terminaram abaixo do par, a mexicana Isabella Fierro sobrou na turma ao vencer de ponta a ponta com 274 (68-71-67-68) tacadas, 14 abaixo, e dez de vantagem sobre as americanas Meghan Stasi (74-76-68-66) e Julia Potter (72-72-74-66), ambas com 284, quatro abaixo. As vice-campeãs fizeram juntas a melhor volta do torneio, na rodada final.

 

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe