O legado dos grandes eventos


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A recente Copa Ryder no País de Gales deu resposta aos que se perguntam o que pode deixar a volta do golfe nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. A resposta é: Muito em todas as áreas.
Desde que Gales iniciou a candidatura para ser sede da edição 2010 da Ryder Cup o turismo de golfe teve um ingresso extra de uns R$ 70 milhões por ano. Cada rodada, incluindo a final numa segunda-feira, levou 35.000 pessoas ao campo do Celtic Manor Resort.
Porem os outros 200 campos de golfe do País de Gales pegaram carona na onda de interesse pelo golfe do país anfitrião e todos tiveram o aumento de visitantes. Gales utilizou a oportunidade para promover o seus produtos e oportunidades de negócios. As empresas aéreas Cathay Pacific and Virgin airlines tiveram todos os seus vôos lotados meses antes do evento. Nunca foi vendido tanto whisky produzido em Gales.
Todas as escolas primárias da região norte de Gales tiveram no seu programa de estudos a Ryder Cup, ou seja um grande contato com o golfe. É um legado formidável que deve significar o aumento dos atuais 70.000 jogadores de Gales. Essa quantia e três vezes maior que número de golfistas no Brasil atual.
O legado que deixará a Copa Mundial de Futebol 2014 será monumental em todas as áreas e podemos falar com alguma autoridade porque temos o privilegio de estar trabalhando profissionalmente precisamente nessa área. O legado que pode deixar o golfe olímpico do Rio de Janeiro pode ser fantástico. O básico será o campo de golfe construído na área da Barra da Tijuca dentro de um legado enorme em matéria de turismo e da conscientização que o golfe pode ser um esporte para todos, como acontece no resto do mundo.